Que o photoshop apareceu para melhorar a qualidade das fotos, disso não se tem a menor dúvida. O problema é quando a manipulação de fotos ultrapassa a barreira da busca pela imagem sem ruídos e sem sujeiras, e as transformam por completo.
Mais do que uma ferramenta para facilitar o trabalho dos fotógrafos, o photoshop se transformou em um criador de mitos. Mulheres e homens aparecem cada vez mais perfeitos nas capas de revistas e em outdoors. Estampam uma beleza invejável, digamos até, impossível de ser alcançada.
O Jornalista Marcelo Idiarte, no Observatório da Imprensa coloca em questão esse assunto e usa como exemplo a Playboy de Juliana Paes. Parece que a atriz e musa da maioria dos brasileiros não gostou de saber que algumas de suas fotos foram a público sem o "tratamento" do photoshop. Revelou-se o segredo que os homens prefeririam não saber, e para delírio das mulheres: A Juliana Paes tem celulite.
Fica o questionamento: Até quando continuaremos nessa busca desesperada pelo rosto e pelo corpo perfeito nas clínicas de cirurgia plástica e academias, se na verdade essa ilusão apenas existe para vender revista?
quarta-feira, 26 de março de 2008
Photoshop: Propaganda enganosa?
segunda-feira, 24 de março de 2008
Aos blogueiros de plantão
domingo, 16 de março de 2008
Encare de frente o problema
sábado, 8 de março de 2008
Mulheres no fotojornalismo
Praça Vermelha, em Moscou - Sisse Brinberg
Por esse e outros motivos, as mulheres têm se embrenhado em número cada vez maior na fotografia jornalística. Prova disso são as 14 fotógrafas que compõem o quadro de profissionais da revista "National Geographic". Mulheres que vão para zonas de guerra registrar situações que fariam tremer de medo e embrulhar o estômago de qualquer homem metido a maçhão.
Apesar de ser o talento independente do sexo, a presença feminina ainda é consideravelmente inferior a masculina nos jornais e revistas. Somente em 1914 foram aceitas mulheres no fotojornalismo, sendo que na maioria das vezes elas são incubidas de cobrir pautas leves, como casamentos, por exemplo. Poucas foram aquelas que tiveram a oportunidade de participar de trabalhos desafiadores e serem reconhecidas por eles. Como exemplos temos as fotógrafas Margaret Bourke-White, Sisse Brinberg, Maria Stenzel, Jodi Cobb, todas da "National Geographic e Margarida Neide, do jornal "A tarde".
Antártica - Maria Stenzel
Ainda hoje existem muitos obstáculos para aquelas que desejam enveredar para a fotografia jornalística - é preciso na maioria da vezes deixar de lado as vaidades femininas para que se possa obter algum respeito no ambiente de trabalho. Mas, acredita-se que o talento e a força de vontade, fatores que realmente importam nessa e em qualquer outra atividade, é que passarão a ser os verdadeiros ditames na escolha do profissional.
Fica a dica!